terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Como amar uma mulher



Amar vai muito além do que muitos por aí imaginam. Por isso eu resolvi explicar, ao menos, como amar uma mulher.

Amar uma mulher não é moldá-la ao que se quer ou usá-la como um objeto. Não é barganhá-la, tratá-la com desrespeito, arrogância ou desafeto. Não é agir como senhor, mestre, dono ou proprietário, quiçá, um tratá-la como boneco.

Não é forçá-la a suprir seus próprios desejos principalmente os perversos.

Amar uma mulher é permitir ser ela mesma, como deseja e na hora que quiser.

Amar uma mulher é despertar sua feminilidade, ativar seus sentidos e preservar sua essência. É suprir, a todo custo, seus desejos, vontades, fantasias e qualquer carência. É fazer amor com carinho, calminho, bem devagar, com uma pitada de inocência. É atender seus pedidos de rude, forte, rápido e muita indecência.

Amar uma mulher deve ser indiscutivelmente algo sublime, único para ela.

Amar uma mulher é começar tudo com calma, com jeito, suave como a maré. É desnudá-la com carinho, tirar seu vestido, sua calça, até a sandália do pé. É sorvê-la com delicadeza e doçura como sorvete de chocolate com café. E quando tudo isso terminar, ceder o colo, fazer-lhe um afago, um cafuné.

Amar uma mulher é cuidar e proteger, é beijar e lamber. É abraçá-la no frio, soprá-la no calor, banhá-la como ela sempre quis ser. É conquistá-la e reconquistá-la a cada momento como nunca ela imaginou ser. É surpreender sempre com flores, doces e encontros, coisas que ninguém quis fazer.

Amar uma mulher é ser fiel por natureza, sem esforço ou sentimento de obrigação.

Amar uma mulher é dormir e acordar ao lado dela amando-a mais do que na noite anterior. É não pensar sequer duas vezes em ajudá-la quando ela estiver com dor. É não lhe virar as costas em uma conversa, na hora de dormir, nem mesmo no elevador. É deixar o trabalho na hora certa, esquecer as farras e sempre correr para casa, pro seu amor.

Amar uma mulher é ser aquilo que todos devemos ser: um verdadeiro homem, desde a hora em que nascemos até a hora de morrer.

Ivanilson Cahú


Sabe aquele dia em que você não está muito legal por motivos amorosos, e de repente lê um texto que te faz parar, admirar, refletir e perceber que o problema não era só você, mas também a outra pessoa?! Foi exatamente o que senti quando li esse texto lindo. É o tipo de texto que te faz acreditar que se não deu certo com esse cara, é porque não era pra ser, mas você não pode desistir por causa disso... Lá na frente tem um que faz valer a pena toda a espera, toda a tristeza e toda a solidão do passado.

E não bastava ter me emocionado com o texto do Ivan, eu também derramei lágrimas de emoção lendo o texto mais lindo que minha amiga Nay postou até hoje no Natudo... Clica aqui e se emociona também.

domingo, 9 de dezembro de 2012

É um ciclo vicioso, mas chegou ao fim!

É engraçado como a gente costuma se apegar a alguém que já nos machucou, que já machucamos, mas que acreditamos não viver sem.
Passei por muita coisa, errei demais, mas acertei também... Um ano sem escrever, talvez tenha sido um dos meus erros. Voltei a ficar bem, a ser feliz com a pessoa que dizia me amar e simplesmente esqueci. Esqueci minhas promessas, esqueci algumas amizades, e o pior, esqueci de mim! Mudei, mas não como gostaria, conquistei coisas que não esperava, tomei decisões que não foram tão bem aceitas e cá estou, um ano depois passando por tudo novamente.
Dessa vez é diferente, desa vez tem traição, mentiras, decepções nunca experimentadas nesse relacionamento antes. Mas também tem independência, consciência e amigos de verdade. Tem sorrisos, abraços e mensagens carinhosas, nem todas atuais, algumas ditas no passado, mas todas tão reais, que me dão uma força inexplicável. Me sinto mais forte que das outras vezes, mas também mais machucada. A queda foi ainda maior, mas não era de todo inesperada, no fundo sempre achei que poderia acontecer... E quando uma grande amiga me falou "tudo o que começa errado, termina errado", eu entendi que havia chegado a hora de seguir adiante e não olhar mais para trás. Entendi que também começou errado comigo, mas não por minha culpa, não mesmo!
Era só mais uma, mais uma a ser enganada, mais uma a viver de mentiras, mas uma passando por uma vida de ilusões e fantasias de um homem que nem sabe o que é ser homem, vive como um moleque e acha isso a coisa mais natural do mundo. Não que eu não tenha meus defeitos e minha parcela de culpa, mas definitivamente, não sou a grande vilã, sou a vítima, e certamente não a última e sim mais uma.
Mas enfim, estou liberta disso tudo e preciso aprender a seguir em frente com minhas mudanças, meu tropeços e evoluções... Amor próprio, uma coisa que preciso trabalhar melhor, uma coisa que todos precisam ter e preservar, uma coisa que eu deixei escapar por entre os dedos, mas que volto a procurar e sinto que vou achar.
Talvez essa tenha sido minha segunda maior expiação dessa vida até o momento, talvez existam outras, mas começo a sentir que um caminho para a evolução está prestes a se abrir. Cabe a mim seguir em frente, agarrar esta chance com unhas e dentes e lá na frente eu saberei o motivo para isso tudo. Certamente rirei, posso me arrepender, sei lá. Mas agora é preciso mudar, é preciso dar um passo adiante sem dar mais um para trás!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sobre as complicações da vida...



Ser adulto é complicado, né?! A gente precisa assumir responsabilidades, tomar decisões importantes, pensar bem antes de falar algo... E o namoro?! Como é fácil namorar quando somos crianças, um estalinho e já está tudo lindo, aquele abraço sincero, aquele ciúme sadio (quando ele existe).

Nunca nos ensinaram como não magoar, como nos doar. Simplesmente nos arrancaram da doce infância e nos jogaram na turbulenta adolescência para em seguida nos fixarmos na fase adulta, que veio cheia de obrigações que não sei vocês, mas eu nunca pedi nem metade delas.

E não adianta, o único jeito de aprender é cometendo erros e aprendendo com eles. Nem sempre aprendemos de primeira, mas o importante é sempre tentar. Mais importante ainda é sempre dar um voto de confiança, quantas vezes sejam necessários!